A Nossa História Tem Fracassos
Se você conhece a Baluarte hoje, talvez nunca imagine os caminhos que percorremos para chegar até aqui. Nossa história é cheia de contrastes, como um fio entre o sonho e a loucura. Para alguns, somos exemplo de determinação e coragem. Para outros, apenas loucos o suficiente para persistir mesmo diante das dificuldades. Mas uma coisa é certa: cada passo foi moldado por fé e perseverança. Imagine um casal com três filhos pequenos, sem dinheiro, em uma cidade completamente desconhecida. Como seguir em frente? Muitos chamariam de sorte, outros diriam que foi fruto de trabalho árduo. Mas, para nós, a resposta é clara: foi Deus, conduzindo cada escolha, sustentando cada esperança, e nos guiando até aqui.
O início de um sonho
O nome Baluarte surgiu em 25 de Abril de 2003, mas nosso sonho começou bem antes…
Como chegamos até aqui?
Nem nós sabemos como conseguimos chegar até aqui. Tivemos uma longa e desafiadora jornada até aqui. Pelo caminho, tentamos muitas coisas, experimentamos ideias e enfrentamos fracassos que, na época, pareciam obstáculos insuperáveis. Mas, olhando para trás, percebemos que cada tentativa, mesmo as que não deram certo, nos ensinou lições valiosas.
O chamado à aventura
Adilson estava desempregado em Rondônia quando recebeu a proposta de emprego como representante comercial em Manaus, junto da sua esposa e seus 3 filhos, eles se mudaram para Manaus, onde nos anos seguintes se dedicaria a criação do seu sonho: criar a sua própria marca.
Nem só de pão viverá o homem
Quando chegou a Manaus, Adilson começou vendendo queijo, mas o negócio não decolou, e ele quase voltou para Rondônia. Decidiu ficar e abriu uma padaria sobre sua casa. Em um dia chuvoso, uma queda da escada fraturou sua coluna. Com dores e desafios, ele vendeu a padaria, acreditando que aquilo era o começo de algo maior.
Toda grande jornada começa com uma palavra carregada de propósito.
A escolha do nome da empresa começou com um sonho e uma palavra marcante. Adilson tentou diversos nomes, mas nenhum parecia certo. Até que Valcirene, sua esposa, lembrou de algo especial: durante uma oração na igreja, ouviu alguém dizer “você é um baluarte na casa do Senhor”. Naquele momento, ela sentiu Deus falar ao seu coração: Guarde esse nome! E assim nasceu Baluarte, carregando um propósito divino e o início de uma grande história.
O nascimento e primeiros passos
Depois de vender a padaria, Adilson apostou em um novo negócio, investindo em máquinas para produzir molhos e doces. A família inteira se envolveu no trabalho, mas o desafio era intenso. As queimaduras constantes na produção de catchup fizeram Valcirene questionar o futuro e buscar em Deus uma saída. Uma semana depois, as vendas estacionaram, e ela entendeu: viver pela fé é confiar em Deus, mesmo sem respostas imediatas.
O teste de resiliência
Os negócios estavam à beira do colapso, mas foi nesse momento de dificuldade que a verdadeira força da família se revelou. Um amigo deu uma velha Ipanema quebrada, dizendo que, se conseguissem consertá-la, o carro seria deles. Adilson conseguiu colocá-la para rodar, ainda que só pegasse no tranco. Enquanto isso, Valcirene, determinada a não deixar faltar comida em casa, olhou para o pé de acerola no quintal e teve uma ideia. Começou a fazer dindin, e sua filha Taís, com um brilho de esperança, sugeriu colocar uma placa para atrair clientes.
O dinheiro dos dindins era suficiente para comprar comida no final do dia, e, com o tempo, a família começou a produzir polpas de frutas para vender. Adilson também se reinventou, comprando produtos para revender. Apesar das dificuldades, essas memórias são lembradas com carinho, porque foram os momentos que uniram a família ainda mais, mostrando que criatividade, fé e resiliência sempre encontram um caminho
A tentativa fracassada de desistir
Era como se o universo estivesse conspirando para que eles não desistissem. Tentaram vender a casa, mas ninguém apareceu. Colocaram a fábrica à venda, mas até a cachorra parecia saber que aquilo era um erro, destruindo as placas de venda uma a uma. Quando finalmente receberam uma oferta pela casa, ela era muito abaixo do esperado, mas aceitaram. No entanto, o comprador desapareceu. Para a família, aquilo não era azar – era um sinal de que o sonho da Baluarte ainda estava vivo e valia cada esforço para mantê-lo.
A mina de ouro da baluarte
Tudo começou com uma dica simples de um amigo: por que não fazer manteiga? Adilson não tinha experiência, mas sua esposa tinha lembranças de infância ajudando a mãe na produção artesanal. Unidos, a família mergulhou no desafio, com cada um assumindo uma função na pequena linha de produção improvisada.
De máquinas adaptadas de catchup a equipamentos próprios, o negócio cresceu. Primeiro foi a manteiga, depois as embalagens, e logo vieram guardanapos, sacos de carvão e mais. O crescimento trouxe novos desafios, mas Adilson persistiu, negociando terrenos e construindo, peça por peça, a fábrica que hoje simboliza o esforço e a visão de sua família.
Nascer, crescer e multiplicar
O crescimento era emocionante, mas desafiador. A pequena fábrica já não era suficiente. Adilson encontrou um terreno vazio e, com a mesma determinação que tinha no início, começou a construir algo maior. Cada tijolo colocado era um testemunho do esforço e da fé que moviam sua família.
Hoje, ao olhar para a fábrica, Adilson não vê apenas máquinas ou produtos. Ele vê histórias. Histórias de noites em claro, de mãos calejadas, de uma família unida por um sonho. A Baluarte é mais do que uma empresa; é a prova de que grandes coisas podem nascer das menores oportunidades, quando guiadas pela coragem e pelo coração
A união fez a força
Em meio às tempestades, a união foi o abrigo. Cada desafio parecia um motivo para desistir, mas, juntos, eles encontraram força. Guiados por Deus, a família Baluarte transformou dificuldades em pilares de confiança e amor. Para eles, toda conquista começa e termina com a fé em Deus.
“O Senhor é meu refúgio e meu baluarte.“
Salmo 91:2